sentei
o banco movia
e o tempo não havia
de ter dado tempo.
continuei ali,
no banco,
sem...
sem nada a declarar.
refleti sobre escolhas
que não me escolheram
e sobre sobras
que não me restaram.
continuei ali,
li páginas sem números e títulos
e tomei um café que não existia.
e nada existia.
camila barros
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