domingo, 22 de novembro de 2015

pudera eu desenrolar teu cabelo,
enquanto observo teu olho preto.
pudera mais ainda
chegar o mais perto,
bem perto,
pra saber do teu pelo,
da tua pele,
de todas as partes
e da tua pitada de sal.

pudera saber
dessa hora salgada que teu corpo escorre.
enquanto eu corro,
madrugadamente,
pela maciez do teu colo.

ah,
pudera!
quisera tu os meus investimentos...

Camila Barros


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