deixa-me plantar as mudas
na terra do teu olho
maroto e agoado
deixa-me emudecer
ao chegar no teu colo
doce e macio
deixa-me só
com tua estrutura
que pelos meus cálculos
tem espaço pra mim
deixa-me assim
te colher e levar
pra ser no meu prato,
sem fundo e sem fim.
camila barros
Nenhum comentário:
Postar um comentário