não sabes tu como sou grande quando imagino esse sentimento todo. tento não me importar, mas ainda sonho com coisas para serem trocadas quando nos olhamos; briguinhas bobas sem cobranças embutidas para virarem guerra de travesseiro; sono com hora para acordar, pois é preciso ir embora; beijos calorosos e devidamente errados e proibidos pelas nossas mães!
não sabes como me acho clichê e quadrada nessa terra tão redonda. se tu soubesse das flores que quis roubar pra te dar... das vezes que quis correr de mãos dadas na beira mar azul escura... ah, se tu soubesses, viria de mala e cuia e cabaça e vassoura e roupa rasgada de usar em casa. viria sem pestanejar e nem piscar para não errar o caminho. e eu? eu estaria te esperando com os abraços mais valiosos que tenho em banho maria. te receberia calorosamente com os seios expostos e vivos, com o desejo feito chuva, com meu corpo nu e nós, com minha alma crua e variando o estado de humor pra tu me consertar e me olhar e me dizer que tudo sempre ficará bem.
mas não sabes tu que foi pra ti que meu coração quis entregar de bandeja o meu ser inteiro, maneiro, descalço! quis dar-me, pois muitos foram os dias que me senti só, até que te vi; que me senti perdida, até que te vi mais uma vez e te achei linda... tu nem sabe, nem sabe mesmo.
isso tudo é verdadeiro! cinematicamente fantástico! os términos e retornos, as confusões e desconfusões, e, até mesmo, tudo que foi visto e que não enxerga mais...! eu te conto tudo isso quando te olho e quando não tenho certeza de nada, só estou ali. estou falando que essa história maravilhosa de sentir, não deve ser mais escrita. não sei como aceitar, entretanto esqueço-te por partes... te deixo ir embora por pedaços, ficarei com um pouco do teu coração que já me foi prometido, mas ainda assim, não sabes tu, que eu casaria com teu olhar todo dia.
infelizmente não há espaço pra esse filme, mas as cenas se manterão guardadas nos compartimentos de ouro que tenho no colo; serão aquecidos sempre que eu te encontrar, serão cenas vivas, recordativas... pois as coisas boas navegam no mar do peito de cada um.
infelizmente não há espaço pra esse filme, mas as cenas se manterão guardadas nos compartimentos de ouro que tenho no colo; serão aquecidos sempre que eu te encontrar, serão cenas vivas, recordativas... pois as coisas boas navegam no mar do peito de cada um.
termino aqui, tudo por aqui, nada foi por acaso. mas termino mesmo!
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