em torno na da minha mão, o nada
em torno do nada, minha mão
torneira jorrando em cima da roupa
é chuva que cobre, no nada, um vão
em torno de si, o que vejo
e o que vejo anda cego e
cabisbaixo de me ver.
pois me rodeando, o espelho
do vidro do carro azul
é mera luz que faz sombra
e entre a sombra e eu
a dúvida.
camila barros
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