sábado, 22 de setembro de 2018

Carta 4 - Gaveta de sal

Parece que é tempo
De trancar gavetas
Com tudo teu dentro.
Os sorrisos, os abraços,
As fotos, os bilhetes
E mesmo que​ talvez
eu não aceite
Tá na hora de misturar
O que fomos
Na água do mar.
Eterno será nos braços dele!
É tempo de deixar
A onda vir e levar
É tempo de deixar o sol
Deitar todo dia na água,
Brilhar o que aconteceu
E fazer sempre mais peixes
Com tanto amor que nós fomos.

Camila Barros

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