quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Diário de asa

eu sempre fui passarinho
sempre fui miúdo e nasci cantando.

apesar de nordestino
tamanho destino, tão ventoso,
me levou pra outro lugar.

fiz ninho, fiz amor
com as nuvens e com as noites estreladas.

quando era muito madrugada
eu parava no céu
e só sabia olhar...
me perguntava o motivo
do céu lá ser tão pingado,
parecia vendaval!

mas como era lindo céu no pantanal...


camila barros

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