Paralelepípedos são joagados aos meus pés
Faço força para sair
Mas de nada adianta.
Tamanho grito que não sai!
Tamanha queda que não cai!
E paralelepípedos continuam
Enterrando-me até os joelhos
Até um dia eu
Me transformar na torre
Que guarda, sem luz e sem vida
Um som amarelo e agudo
Dentro dos meus lábios.
Camila Barros
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