não importa quantas vezes
eu passei a nossa história
nem tampouco quantas vezes
eu adiantei a hora.
o relógio sempre marca
seis e quinze, bem cedinho.
seis que marca todo dia
quinze, eu cuido do ninho
que relata a saudade
que acontece todo dia
um abrigo tatuado
quase sempre se tardia
mas acontece feito onda
nascendo com o sopro do vento
assim como nasce um minuto
uma foto, um momento.
camila barros
Nenhum comentário:
Postar um comentário